Eles se reuniram para examinar o papel do gás na conquista dos objetivos de desenvolvimento sustentável estabelecidos pela ONU; é a primeira vez que brasileiros participam do encontro.
O diretor do Research Centre for Gas Innovation (RCGI), professor Júlio Meneghini, participou como palestrante convidado do 3rd Session Group of Experts on Gas, juntamente com o Prof. Edmilson Moutinho Santos, do IEE (Instituto de Energia e Ambiente). As sessões aconteceram na sede da Organização das Nações Unidas (ONU), em Genebra, no âmbito da United Nations Economic Commission for Europe (UNECE). Meneghini fez uma apresentação sobre o RCGI para diversos convidados presentes.
“É o terceiro encontro sobre o tema promovido pela UNECE, mas é o primeiro do qual uma delegação brasileira participa. Havia representantes de muitas empresas da área de gás, e delegações de diferentes países, como Estados Unidos, Rússia, Ucrânia, países da União Europeia. Tanto produtores quanto consumidores de gás. Representamos não só Brasil, mas a comunidade acadêmica brasileira”, resumiu Meneghini.
O grupo de peritos sobre gás se reuniu com a tarefa de examinar o papel do gás na conquista dos objetivos de desenvolvimento sustentável estabelecidos pelas Nações Unidas e no cumprimento dos compromissos de redução de emissões assumidos na Conferência das Partes – COP 21 (Paris, 2015), já que o gás natural está se tornando cada vez mais importante para o mix de energia primária global e tem um impacto de emissões bem menor que o de outros combustíveis fósseis.
Entre outros temas, foram discutidas melhores práticas na redução de vazamentos de gás ao longo da cadeia de valor, a necessidade de mais orientação prática sobre o papel do gás natural no aumento da adesão aos argumentos que pregam o uso da energia renovável, instruções sobre melhores práticas para o gás natural liquefeito e recomendações sobre a remoção de barreiras para o uso do gás natural como um combustível de transporte.
“Foi muito importante participar do evento, não só por causa da rede de contatos, mas pela relevância que o gás vem adquirindo, inclusive por conta da redução de emissões. E a receptividade com relação ao RCGI foi muito boa”, afirma Meneghini.